sábado, junho 25, 2005

Suicídio.

Escondo na ida,
Um vasto vazio.
O Eu que partiu,
Não gosta da vida.

Então fui levando
Um caminho torto,
E como um afoito,
Fui me afogando.

E quando eu parti,
Que quis aprender,
Voltar e viver,
Então entendi:

Eu vim pra cá
Ser anjo no céu,
Que é pra guardar
Esses como eu.

quarta-feira, junho 22, 2005

Salvou a vida dela.

O bar estava tranqüilo; com a mesma meia-luz, o mesmo saxofone, os mesmos freqüentadores. O uísque tinha pouco gelo hoje, e ela bebia a goles secos, sentada no banco desconfortável do balcão. Nunca havia lido por outro motivo senão o prazer literário, nunca havia ido à Inglaterra, e não tomava nenhuma posição em relação aos seus problemas atuais.
No meio da noite, lá estava ela, toda ouvidos ao saxofone, sem viver outra coisa senão a música, que já preenchia os cinco sentido com a ajuda do uísque. Ele chega, por trás dela, põe as mãos delicadamente nos ouvidos dela, tapando-os, como para tirá-la daquele mundo musical e, entre um milésimo de suspense e um de ação, puxa violentamente a cabeça dela, levando-a em direção ao joelho dele, já flexionado, e ocasionando um desmaio, procedido de seqüelas e prosseguido de uma vida de arrependimentos e aprendizados (deeellaaaa).
AZAR OU CONSEQUÊNCIA?


hauiahiuahaiuhaiuahiu
Meu pai passou meia hora rindo desse texto, e não tinha entendido que o arrependimento era dela!!
Meu pai é um bosta! tá me deixando frustrada
Só eu que entendo esses texto véi
=~~
hauiahaiuhauiahuiahuia