De hoje, eu pego só o sol. Enrrolo num papel de presente, amarro com um laço e dou pra um menino no sinal. Assim, eu me sinto muito mais perto do sol do que se o guardasse na gaveta (e ainda dá frio na barriga e sorriso no rosto, meu e do menino).
De ontem, eu pego o choro e transformo em livros. Mas livros bons, que a gente aprende com eles e não chora mais.
De amanhã, eu pego a surpresa, coloco numa caixinha, e dou pra quem quiser abrir.