sábado, abril 01, 2006

Escrevo outros porqeu eu, só, não me supro. Faço isso para sentir duas sensações ao mesmo tempo: a minha e a do personagem. Multiplicando vidas faço o diabo: sou mãe de quantos filhos quiser. Mãe que sofre quando as crias crescem e decidem os seus próprios traços no papel. Escrevo a solidão. E quem nasce só, morre só. No meio da vida, uma população de papel.