No sol a pino da tarde, ela mergulha a cabeça no lago, estando a passeio no barquinho-canoa do pai. Decobriu prazeroso hábito que tomaria conta das suas tardes. Todo dia, ao calor das três, ela vai desfrutar da pequena delícia que por acaso havia inventado.
Começou a notar a água. A mão passava pelo rio devagar, como carícia de amante. Delicado er a o encontro, ritualístico. Passou a beber água como se fosse benta, tomar banhos demorados. Aguar as flores com cuidado. Era descoberto o misticismo secular da água.
Às três, como todo dia às três, ela mergulhou a cabeça no rio, que a engoliu corpo inteiro, com o prazer de fruta suculenta no verão. Ela virou reflexo. O rio havia se apaixonado pelas suas carícias.
9 Comentários:
Água nela, ela na água.
Ela é de câncer.
:*
4:39 PM, junho 06, 2006
minha índia Suyá.
4:27 AM, junho 07, 2006
eu é, eu. :D
3:51 AM, junho 19, 2006
quando a gente samba de novo?
não esqueça de me convidar, hein!
beeeeeeeeijo.
1:38 PM, junho 23, 2006
nunca pensei na água desse jeito....
muito frio aqui menina suyá.muito frio.
3:29 AM, junho 29, 2006
Daquele que comentou primeiro no post.
5:34 PM, junho 29, 2006
aaaaaaaaaaaaaahhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhh
que saco isso de tu sumir.
ó, esses dias te mando um e-mail importante, viu. 'esteje' atenta. ;)
3:10 AM, junho 30, 2006
Tu é linda... Tu escreve lindo! Eu quero te criar no meu quarto, feito uma fadinha protetora, deixa?
6:46 PM, julho 02, 2006
eras. como é que tu deixa a gente um mês sem tu?
aff.
10:58 AM, julho 06, 2006
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