sexta-feira, agosto 17, 2007

Marco tuas mãos com o fogo dos meus olhos. Tu, não entende, não percebe, só sente - porque de sentir ninguém nasce isento - o corpo arder.

Nunca mais pegarás o papel principal na vida alheia.

Teve uma época em que minha aura virou cinza (aquela dos mortos, a mesma da fênix).

Pintei minha aura de lilás, dei festa, subí na mesa de centro da sala, chamei todas as fadas da velha floresta. Elas vieram fantasiadas de gente (mas não conseguiram esconder as asas e o brilho dos olhos). Dançamos no escuro a noite inteira.

A lua, como eu, também estava nova.

4 Comentários:

Anonymous Anônimo disse...

gosto muito das passagens, mas c exceção do penúltimo e antepenúltimo parágrafos, sinto os outros meio soltos, talvez seja a sua intenção jogar as palavras, dar idéias curtas..acho q a ligação entre as partes do texto podem ser melhor trabalhadas..minha passagem preferida foi "Nunca mais pegarás o papel principal na vida alheia." perfeita! é o tipo de frase q eu gostaria de ter bolado..te amo, pequena! =**

7:52 AM, agosto 17, 2007

 
Blogger Peter B. Parker disse...

queria me sentir novo como a lua. infelizmente isso não acontece...

8:21 AM, agosto 17, 2007

 
Anonymous Anônimo disse...

Me encanta muito o mundo do faz de conta e também aqueles que conseguem alcançá-lo.

Belo post!

6:30 PM, agosto 22, 2007

 
Blogger Caio M. Ribeiro disse...

renovação é fraco quando se fala de um sentimento que é tanto morte quanto vida.

***

essa lua, em verdade, é quarto crescente.

6:06 PM, agosto 23, 2007

 

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